Vídeos de 2013

Alguns links de vídeos de 2013 encontrados na Internet sobre Porto Rico

 

Apresentação no desfile de 2014

  • 15’06”

http://www.youtube.com/watch?v=CAWB2ng9bL4

 

  • 11’32”

http://www.youtube.com/watch?v=07807IQ9Olk

 

  • 06’22”

http://www.youtube.com/watch?v=a2aa2lbrchA

 

  • Porto da Barcas

http://www.youtube.com/watch?v=6T3YLPcT9do

 

  • 6’02” – Darrum

http://www.youtube.com/watch?v=07807IQ9Olk

 

 

Lenine e Nação Maracatu Porto Rico – Que Baque É Esse + Nas Águas Verdes do Mar

http://www.youtube.com/watch?v=rErGZzU6IyY

http://www.youtube.com/watch?v=skiqkIuDZfg

 

 

 

 

 

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Carta de Jaqueline Araújo – Carnaval 2013

Jaqueline Araujo
 

Boa tarde Prefeito

Gostaria que o Senhor olhasse pelas nações de maracatu que desfilam no concurso das agremiações do Recife.

Sei que o senhor tem propostas inovadoras para nossa cidade, então, venho fazer esse apelo, para que as nações de maracatu de PE possam ser mais bem acolhidas durante o período carnavalesco.

Acredito quando o senhor diz que em 2014 o carnaval do Recife terá a sua marca, sua cara, por isso, enquanto turismóloga, lhe peço com muito carinho e respeito que o senhor reveja o formato daquele desfile.

Dentre as nações de maracatu que existem em nosso estado, sem desmerecer nenhuma delas, porque para mim, enquanto pesquisadora, todas devem ser valorizadas e respeitadas, vou citar como exemplo de luta e preservação dessa manifestação, a Nação do Maracatu Porto Rico e a Nação do Maracatu Encanto do Pina, cuja os mestres Shacon Viana e Joana Cavalcante, trabalham anualmente dentro da Comunidade do Bode, no Pina, para que os seus (os nossos) maracatus desfilem dignamente durante o carnaval.

O senhor pode conferir relatos de pessoas que expressam sua indignação ao tratamento dado as nações durante os desfiles, não vou aqui relatá-los por que eles já estão expostos muito claramente nas fan pages dos maracatus e dos seus integrantes. Meu objetivo, Sr Prefeito, é expressar, que assim como o frevo, as nações de maracatu são patrimônio do nosso estado, elas podem até não ter sido reconhecida pelos órgãos competentes ainda, mas a história delas desde o XVIII em Recife já lhes confere esse título, portanto, elas merecem respeito.

O desfile das nações deveria ser em um local de grande visibilidade para que os visitantes que buscam conhecê-las pudessem ter acesso ao dia mais importante na vida de todos os componentes dos maracatus, que passam o ano inteiro se preparando para o dia do desfile “oficial” da nação.

Para muitas nações, o dia do desfile oficial é mais importante do que fazer a abertura do carnaval no marco Zero. Desfilar na passarela para muitos maracatus significa colocar o coração deles na avenida, é um momento mágico, que eu um dia espero poder vê-lo juntamente com sua família prestigiando esse momento.

Mas como podem as nações desfilar e mostrar sua beleza para seus visitantes, às 02hs da manhã? Será mesmo que todos os visitantes que vem em busca de conhecer essa manifestação tem acesso àquele local? Nesse horário? É realmente justo o maracatu Elefante de Dona Santa não desfilar no grupo especial? O que faz pensar que as nações devem desfilar competindo por um título que nem visibilidade tem?

Jaque 3Faço das palavras de Katarina Real as minhas quando ela um dia escreveu sobre a comissão julgadora do desfile das agremiações em seu livro Eudes O Rei do Maracatu: Eu sempre havia me recusado a servir nas comissões julgadoras, alegando a justificativa habitual: “pois eu acho que todos devem ganhar!”.

O meu apelo ao senhor, diz respeito a luta de muitas pessoas que querem que as nossas nações sejam preservadas, muitas delas já lutam há tempos por isso, outras fazem parte de segmentos culturais, como Edilton Euclides Energia, produtor cultural que desde a década de 90 se preocupa com a situação das nações nesse concurso.
Eu poderia citar aqui Sr Prefeito, uma gama de pessoas que se compadecem com a problemática dos maracatus no período carnavalesco, mas vou ficando por aqui com a certeza de que o senhor irá olhar com carinho para as nações, não só durante o período carnavalesco, mas sim o ano todo.

Espero que em 2014 o carnaval das nações de maracatu de Pernambuco também possa estar de cara nova.

Obrigada,

Jaqueline Araújo

OBS: Essa mensagem Jaqueline Araújo  na fan page do FACE do Prefeito do Recife, conforme a autora,  lá é um bom lugar para expressarmos nossa indignação ao tratamento dado as nações durante o carnaval.

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Relatos do Carnaval – depoimento de Henrique Barros (Kapitão)

Kapitão1Relatos do Carnaval do Recife

É sabido que os diversos eventos que ocorrem durante o carnaval de Recife, espalhados pelos diversos Polos, atraem turistas do mundo todo e movimentam consideravelmente a economia da cidade. Em matéria publicada em 08 de fevereiro de 2008, por exemplo, o Carnaval daquele ano circulou cerca de 700 mil turistas pelo estado pernambucano, movimentando cerca de R$315 milhões. Com toda certeza, essa enorme movimentação de turistas contribui também para reafirmar a imagem de uma região do nosso país onde a cultura local é extremamente rica e diversificada.

Esta imagem é capaz de cativar as demais regiões do país, uma vez que Pernambuco tem o privilégio de colecionar uma grande variedade de símbolos e referências da manifestação da cultura popular, exclusiva da região. Grande parte dessas manifestações (pra não dizer TODAS) provém de comunidades simples, que cultivam características particulares, e conseguem através do amor e da dedicação a sua tradição, a manutenção e continuidade das atividades culturais ligadas ao carnaval do estado.

No entanto, essas agremiações que trabalham durante o ano todo, sem mencionar a dedicação projetada ao longo dos anos de existência (e resistência) de cada tradição, vêm encontrando diversas injustiças e obstáculos durante o período de carnaval.

Enquanto atrações de palco com celebridades da música mundial acumulam um aparato muito maior de produção, estrutura e até mesmo de prestígio, a cultura local ainda enfrenta necessidades básicas.

ABERTURA DO CARNAVAL:

A famosa abertura de carnaval com Naná Vasconcelos é um evento que chama muito a atenção do público, muito embora coloque as nações em uma situação de coadjuvantes em relação ao prestígio depositado ao próprio Naná e aos seus convidados. A tão falada musicalidade do maracatu acaba sendo prejudicada. Tanto pelo fato de o próprio condutor do espetáculo não ter nenhuma ligação com o maracatu – nem participativa, nem religiosa – como pelo fato de os convidados também não terem relação estreita com esta manifestação.

Estes fatores acabam por fazer com que a união musical dos mesmos torne-se confusa e pobre, mesmo que sejam feitos ensaios antes da abertura em si. Um melhor planejamento deste evento, mais coeso com a tradição, valorizaria às características particulares da manifestação.

 

Henrique Barros e sua filha Alice

Henrique Barros e sua filha Alice

DESFILE OFICIAL

Quanto ao desfile do concurso entre agremiações, podemos observar diversos problemas. As condições estruturais de passarela e arquibancada deixam muito a desejar. A passarela é muito precária. Estreita demais para comportar agremiações que tem mais de 300 componentes. O Recuo não comporta os instrumentistas. O Som não suporta o tamanho da passarela nem a potencia dos Tambores de um Maracatu de Baque Virado, que tem mais de 150 integrantes (só na percussão). A estrutura da arquibancada não comporta o público de maneira correta. A proximidade na qual as pessoas se posicionam na arquibancada, em relação aos passistas, complica tanto a segurança, como o desempenho do desfile como um todo. Qualquer um que quiser pular da arquibancada, tocar um passista ou mesmo jogar objetos, tem total facilidade para tal (como já foi observado em diversos anos). Considerando ainda a relação de rivalidade que muitas vezes existe entre algumas agremiações, tais fatores abrem portas para o acontecimento de confusões completamente desnecessárias ao momento do desfile.

O evento da passarela ainda enfrenta problemas como a falta de divulgação (nota-se que a formação do público da arquibancada é composta em sua maioria pelos próprios integrantes das comunidades) e a falta de estrutura e planejamento para que haja transmissão pela TV.

Já em relação ao julgamento, encontramos os mais motivos para indignações. A falta de clareza e a má formação da comissão julgadora incomoda muito quem é julgado. Os mesmos jurados julgam agremiações completamente diferentes umas das outras (Troças, seguida de Blocos, e Maracatus, e etc…), e passam horas seguidas com pouquíssimos momentos de interrupção e descanso.

Fora o fato de alguns dos critérios de julgamento contidos no regulamento do concurso ser questionado por todas as agremiações, sendo mantidos sem motivos pela comissão de organização do Concurso.

NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS

Após o ocorrido durante o Carnaval de 2004, a organização do Carnaval de Recife deu fim a grande magia que existia na tradicional Noite dos Tambores Silenciosos. Ao invés de investir na segurança e no policiamento do Evento, a organização do Carnaval modificou o trajeto dos Maracatus ao se apresentarem, impedindo que um batuque de Maracatu cruzasse com outro batuque, momento em que havia uma ‘disputa’ saudável de qual Maracatu tinha o Baque mais forte.

 

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Segue abaixo alguns fatos ocorridos nesses últimos anos durante o Carnaval de Recife que poderiam ter sido evitados,

caso houvesse um policiamento adequado.

 

2004 – Durante a Noite dos Tambores Silenciosos houve uma grande briga que durou mais de 30 minutos, sem a chegada de nenhum policial, que acabou por dar fim ao público que assistia as apresentações dos Maracatus.

2006 – Por falta de Policiamento adequado na concentração para os desfiles oficiais, um amigo do Maracatu Porto Rico foi improvisadamente inserido no desfile da agremiação para não ser lixado por ladrões após uma tentativa frustrada de assalto.

2007 – Durante o Cortejo de abertura do Carnaval, para a chegada dos Maracatus ao Marco Zero e encontro com o Naná Vasconcelos, um ‘bloco de carnaval informal’ (um grupo de amigos) com cerca de 10 homens totalmente alcoolizados atravessaram no meio do batuque do Maracatu Porto Rico, causando revolta em diversos batuqueiros, e um principio de confusão que quase virou briga.

2008 – No desfile Oficial (Passarela) do Maracatu Porto Rico, houve invasão de ‘torcedores’ que estavam na arquibancada assistindo ao desfile, e tentativa de agressão a alguns integrantes do Maracatu que ESTAVA EM PLENA APRESENTAÇÃO!

2009 – Houve diversos relatos de brigas entre torcedores de agremiações rivais, nas arquibancadas da Passarela, inclusive uma grande pancadaria em pleno desfile do Maracatu Porto Rico.

2010 – Durante a entrada para o Desfile Oficial do Maracatu Encanto do Pina, literalmente na boca da passarela, o Bloco do Saberé com um enorme carro de som e seus diversos integrantes e pessoas que acompanhavam o trajeto do seu cortejo, atravessam bem no meio de todos os integrantes do Maracatu Encanto do Pina causando enorme descontentamento, desconcentração de todos seus componentes, além de desarrumar toda a formação do Maracatu que já estava pronto.

2011TIRO E MORTE na CONCENTRAÇÃO da PASSARELA – Na Avenida Dantas Barreto, local da concentração de diversas agremiações para o desfile oficial na Passarela, disparos de tiros e a morte de um homem aconteceu sem a presença de um policial se quer. Logo em seguida, diversas viaturas policiais entre carros e motos, além da ambulância do SAMU, transitaram bem no meio de onde o batuque do Maracatu Porto Rico (tentava) se concentrar. Crianças e senhoras, além de diversos turistas que acompanhavam a concentração destas agremiações, deixaram o local com medo.

 

Henrique Barros – Kapitão – é músico, arte-educador, pesquisador e militante da Cultura Popular Brasileira.

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Depoimento de Marcello Bulhões

PASSARELA DAS AGREMIAÇÕES CARNAVALESCAS DO RECIFE 2013: COLORIDO CURRAL DE POBRE OU SIMULACRO MODERNO DE SENZALA CULTURAL?

De qualquer grupo ou agremiação que se apresentou na Avenida Dantas Barreto no carnaval de 2013 se extrai o mesmo roteiro: são 12 meses de preparo carnavalesco. Centenas de noites insones, muitas economias de gente trabalhadora, demasiado amor e milhares de horas trabalhadas. Suores incontáveis como água, jorrando para dar a liga do cimento cultural que molda a cultura popular brasileira e no caso em específico, a Pernambucana.Há três décadas participo do carnaval do Recife e a quase dez anos deixei de ser apenas público e me tornei parte de quem faz esta construção do ser brasileiro,a quem neste época ludicamente se denomina carnaval, fato que me autoriza como brincante e pesquisador da cultura popular a escrever esta denúncia.

Em outro artigo, datado de 2010 já mencionava o estado de miserabilidade da premiação oferecida às agremiações vencedoras do carnaval recifense, em função de sua caricatura de prêmio, considerando seu parco valor monetário, coroado por um troféu de plástico quase desmontável quando comparado a mais de duas centenas de milhões de reais à qual lucra o PIB pernambucano nesta festividade em apenas um mês.

Já dizia o dito que uma foto vale mais que mil palavras. Os microfones podres e carcomidos pela ferrugem oferecidos na passarela oficial de carnaval da Av. Dantas Barreto, onde desfilam a nata da cultura popular pernambucana,são singular e sem sua descarada má qualidade e pornográficos em seu significado.

A prefeitura do Recife, ente organizador que os puseram ali, diz em seu gesto, claramente: é isso que pobre merece! Merece ferrugem,esparadrapo, descaso, desorganização, sonorização tosca, luz ridícula e uma arquibancada de circo dura e descoberta para o público. No local de arrumação dos grupos nenhuma tenda, água, local de guarda de material, cadeiras, nada. Claro! Quem organiza este triste cenário de humilhação deve pensar…“já que pobre está acostumado a levar chuva nas centenas de paradas de ônibus do recife, porque iria reclamar de tomar chuva na cabeça assistindo sua comunidade desfilar?”

Minhas escusas pela crueldade destas palavras. Mais chocante que elas, é constatar que ano a ano, todos que ali desfilam são absolutamente desrespeitados. Roubados no que há mais belo de si. Todos e todas. Vencedores e vencidos. Todos roubados. Mas mesmo assim, ao trazerem à avenida o fruto de um ano de trabalhos, a este curral de senzala cultural mal acabado, esquecem por um breve momento que são massa política de manobras mesquinhas e ainda assim, num extremo de generosa altivez, trazem ao seu público o mais belo, colorido e feliz carnaval que se pode ver. O mesmo carnaval que atrai os turistas,colore Pernambuco eque também logo se espalhará nas ruas do Recife, de Olinda e em muitas outras cidades.

E qual a paga destes grupos? A subvenção estatal chega quase sempre a meros 15 dias do carnaval e via de regra não cobre nem 10% dos custos reais de nenhum grupo. Oferecem uma passarela onde não há telão. Nenhum. Onde o som que se escuta no começo da avenida chega ao seu final com atraso, atrapalhando a qualquer grupo musical sério. Passarela que os microfones sem fio, da pior qualidade, acabam suas pilhas em meio às apresentações. Onde a inexistente qualidade da captação sonora no percurso dos grupos percussivos, é traduzida por um mambembe apresentador, que ridiculamente acompanha os baques das nações,e grupos, segurando com a própria mão um tosco microfone, até que os grupos sonoros das agremiações cheguem perto da comissão julgadora.Ridículo.

Tosco espetáculo de descaso e despreparo. Jamais. Digo de novo. JAMAIS nenhum artista que se apresente no palco do marco zero, ou em qualquer um dos polos de carnaval espalhados em recife, cantaria em semelhante sucata sonora oferecida às agremiações carnavalescas na passarela da Av. Dantas Barreto. Qualquer discurso de desculpa não pode ser dissimulado pelo fato inexorável que a classe trabalhadora é tratada como excremento! O discurso oficial de carnaval multicultural não deságua na Dantas Barreto.

Como cidadão e artista participante de grupos que realmente constroem o carnaval pernambucano me sinto lesado, roubado em meus impostos e atingido em minha dignidade. Sofro junto aos meus. Mas calar? Não! É necessário que um grupo do porte da Nação de Maracatu Porto Rico, ícone do carnaval pernambucano, na voz de Mestre Shacon, com mais de 140 músicos sob seu comando, se desespere e proteste em plena avenida pela falta de condições mínimas? Qual desculpa darão à foto que tirei dos microfones da Av. Dantas Barreto e que acompanha este texto? Montagem? Estavam lá dia após dia, até o último dia de carnaval!

Urge que as federações de cultura popular de recife, os mestres e mestras dos grupos se deem o valor e as mãos,se unam e exijam as mesmas condições de espetáculo que o palco do marco zero! Acordem! São vocês que atraem a multidão que invade Pernambuco e que movimenta centenas de milhões de PIB em fevereiro! Retirem a cultura popular das ruas de Pernambuco durante o carnaval e sobrará uma multidão inerte, bêbada e/ou perdida, desprovida de cultura e órfã de si mesma.

Turista não vêm a Pernambuco ver artista de sua terra natal. Ele já o vê por lá mesmo! Ele vem assistir a cultura popular dos grupos e do povo que, além de ofertar sua arte e energia nas ruas, na passarela da Av. Dantas Barreto deságua o melhor de suas cortes, escolas, baques, baterias, cabocolinhos, ursos, bois, blocos, reis e rainhas.
Os brincantes que nela desfilam deveriam sentir na alma o corte infringido em sua dignidade e protestar alto,atingindo com suas vozes e voto,a quem desrespeita seu direito de brilhar um brilho verdadeiro. O mesmo desrespeito que subtrai seu acesso à qualidade mínima necessária para apresentar seu espetáculo. Qualidade a qual fizeram jus, a que têm direito e, sobretudo porque trabalharam para isso todo o ano.

Poderiam brilhar em sua plenitude, com a ajuda de seus próprios impostos, dinheiro investido não somente em outros palcos, mas em sua passarela também! Ainda que fosse para brilhar apenas em 40 minutos e uma única vez ao ano. O nome da maioria destes brincantes carentes de respeito? Pode chamar de classe trabalhadora, negra, parda, mulata e pobre. Ou de povo mesmo. Todo desrespeito têm de ter, assim como as senzalas, um fim.

Que o protesto da Nação de Maracatu de Baque Virado Porto Rico tenha eco, suplante as diferenças e possa ser marco de seu começo.
João Pessoa, 18 de Fevereiro de 2013

Professor Dr. Marcello Bulhões
Universidade Federal da Paraíba

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Carta do Quiloa ao prefeito do Recife

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