Nação do Maracatu Porto Rico

Está na mídia mundial!!! Em Londres ganhamos destaque na primeira página ao mencionarem a novidade para o Carnaval de Notting Hill de 2019, o projeto Tambores Livres, que em uma performance inédita, juntará nove diferentes grupos percussivos (entre eles Baque de Axé e Baque de Ogum, filhos da Nação Porto Rico) para homenagear os heróis contemporâneos Mariele Franco, Mestre Moa e Caboclo Dois de Julho, ao som de “Grito pela Liberdade”, uma composição de nosso Mestre Chacon.

Leia  Reportagem completa:  

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Reportagem Jornal Japonês!

E no Japão, nosso mestre e babalorixá Chacon ganha destaque pelo seu trabalho com as crianças de Tokyo juntamente com o grupo Baqueba. Mestre Chacon também participou pela segunda vez consecutiva do Festival Sukiyaki, maior festival percussivo do Japão!

Religiosidade
Ancestralidade
Maracatu de baque virado

Na roda de conversa Rumenig Dantas (Batuqueiro e Ogã da Nação Porto Rico) e Lany Moura ( batuqueira da Nação Porto Rico) ambos padrinhos do Maracatu Estação Quilombo Americana-SP, irão tratar sobre os três elementos pontuados acima.
A ligação direta do maracatu de baque virado com a religiosidade. Religiosidade que por sua vez se remete a ancestralidade dos povos de terreiro.
Tendo como forma de transmissão de conhecimento e sabedoria a oralidade, tradições que geralmente são passadas entre familiares detentores da cultura, dessa forma o respeito e atenção aos mais velhos tem papel fundamental em nossa cultura.

Temos um assunto bastante importante para ser discutido em todas as nações de maracatu é a saída de integrantes das mesmas para lado dos cultos evangélicos que como consequência temos a perca de memórias e ensinamentos e mesmo não fragilizando o quantitativo das agremiações ainda sim pesa pois a intolerância religiosa com o Maracatu/Candomblé aumenta mais, citamos que através da atual governança política isso se agrava.

A Maria Carolina do site marcozero.org  vem através de uma reportagem trazer a tona este tema com algumas conversas feitas em algumas nações incluindo a nossa conceituada e representativa nação, onde nosso mestre e babá explanou uma vivência neste tema.

“Se a gente tira a religião de dentro do maracatu, o maracatu vira qualquer coisa. O maracatu no início do século 19 foi uma válvula de escape para o povo de terreiro, com a perseguição às religiões de matriz africana. Tivemos vários períodos em que proibiram os cultos. A forma de resistir a isso foi pegando o maracatu e indo com seus tambores para a rua, nas festas de santos católicos. Aí sim, os negros eram autorizados a tocar os tambores. Só que, quando a igreja católica pensava que aquilo ali era só maracatu, era o nosso candomblé na rua. Era a forma que tínhamos de cultuar e brincar com nossos orixás, de fazer com que nossa tradição se mantivesse viva. O maracatu foi uma válvula de escape para os terreiros de candomblé”

Vale a pena ler a reportagem completa, só clicar no link abaixo e conferir.

http://marcozero.org/o-drama-intimo-dos-maracatus-que-perdem-integrantes-para-os-cultos-evangelicos/

Com Axé!

Brasil, Senegal, Japão.

União de três países, de diferentes continentes em uma noite de muito axé ao som de djambes e alfaias. É a representatividade do poder ancestral nas terras nipônicas mostrando ao mundo a nossa  todo o poder da mãe Africa!

01 de Agosto é oficialmente em Pernambuco o dia do MARACATU!!!

O dia 1º de agosto foi instituído como o Dia Estadual do Maracatu pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, através do projeto 560/1997.e a Lei 11.506/97. Seu objetivo consiste em celebrar a resistência e importância dos Maracatus Nação, favorecendo a luta pela sobrevivência, sobretudo criando mecanismos de articulação das mais diversas ordens protagonizadas pelos mestres e maracatuzeiros, e dedicado este dia homenageando o aniversário do Mestre do Maracatu Leão Coroado, o saudoso Luiz de França, nascido em 1 de agosto de 1899. Luiz de França assumiu a liderança do Maracatu que havia sido fundado por seu pai, o ex-escravo Loreano Manoel, e se tornou uma figura lendária do Maracatu e da cultura pernambucana.